segunda-feira, outubro 26, 2009

 

Regime de Servidão na América do Norte Colonial

Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Campus X – Teixeira de Freitas – Depto. de Educação
Curso: História IV
Disciplina: América Colonial
Docente: Profa. Kylma Marluza Luz Kramm
Acadêmicos: Elane Carvalho e Hermas Caiuby
03/03/2009

REGIME DE SERVIDÃO NA AMÉRICA DO NORTE COLONIAL

Elabore um texto contendo, no mínimo, 20 linhas, explicando em que consistia esse tipo de servidão e os motivos pelos quais levaram essas pessoas a se submeterem a esta forma de trabalho.

Sem recursos para o pagamento da passagem para o Novo Mundo, esses colonos submetiam-se a um contrato para trabalhar por alguns anos em regime de servidão, em troca do pagamento da passagem, sem que isso implicasse em escravidão, apesar da grande semelhança.
A possibilidade de uma vida nova e enriquecimento, longe das situações por que estavam sofrendo, era um grande atrativo para eles que queriam deixar a Europa. Em sua maioria o objetivo principal era fugir de perseguições religiosas as quais eram intensas não só na Inglaterra como também em outros países. Uma grande parte deles foi por perda das terras onde trabalhavam para a sobrevivência da família e pensavam em recomeçar tudo na América.
Em razão do cercamento de terras antes comunitárias e naquele momento vendidas e transformadas para a criação de ovelhas (a produção de lã oferecia uma excelente lucratividade), camponeses perderam seu meio de vida e aglomeravam-se nas cidades. Porisso era interesse do governo inglês também, enviar esse contingente para a América, aliviando o congestionamento de pessoas e diminuindo os problemas que causam uma superpopulação.
Esses colonos queriam seguir para a América, almejavam uma vida melhor longe dos problemas de perseguições e desemprego, mas não tinham qualquer recurso. Portanto, optaram por esse tipo de servidão a fim de poder realizar seus sonhos. Trabalhariam por determinado período para as pessoas que pagassem sua passagem. Depois disso, então, poderiam colocar seus planos em prática para atingir seus objetivos de uma vida mais tranqüila.

 

A Libertação da América Espanhola




Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Campus X – Teixeira de Freitas – Depto. de Educação
Curso: História IV
Disciplina: América Colonial
Docente: Profa. Kylma Marluza Luz Kramm
Acadêmico: Hermas Braga Dale Caiuby
20/03/2009

A LIBERTAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA

Hermas Caiuby

As lutas pela libertação na América espanhola deram-se quase que simultaneamente em todas as regiões, com pequenas diferenças de alguns anos e com a primordial participação das elites, os criollos (filhos de espanhóis nascidos na América). Antes, eles promoviam repressões violentas contra revoltas de índios e mestiços, mas a situação mudou quando começaram a aparecer discordâncias com a metrópole.
Entretanto, a primeira independência na América Latina foi a do Haiti, em 1803, sendo a iniciativa e a luta realizadas por escravos negros, contra a opressão e domínio dos brancos.
Hispaniola, a ilha aonde chegou pela primeira vez Cristóvão Colombo, chamada de São Domingos, teve uma metade abandonada pelos espanhóis, após terem sugado todo o ouro disponível. Por causa desse abandono e com a aquiescência dos espanhóis, os franceses passaram a dominar a região onde hoje é o Haiti, com canaviais e usinas de açúcar, a partir de 1697.
Noventa por cento da população era composta por escravos negros vindos da África. Não poderiam contar com a mão-de-obra nativa porque os indígenas, que no início da conquista pela Espanha formavam uma população de 500 mil habitantes, em quinze anos foram reduzidos a apenas 60 mil.
De 1764 a 1771 entravam no Haiti cerca de 10 mil escravos africanos por ano. A partir de 1787 esse número subiu para 40 mil. Na chegada, os sobreviventes da viagem infernal nos porões sujos e sem higiene dos navios, eram marcados a ferro em brasa, no peito, com o símbolo do proprietário.
Os castigos brutais que recebiam, faziam parte da rotina diária, com chibatadas, mutilações de orelhas e do órgão genital. Obrigavam-lhes a comer escremento e as torturas físicas tinham aplicações sistemáticas.
A sede de vingança subia e permanecia na mente desses escravos. Em suas cerimônias e rituais do Vodu (sincretismo religioso seguido na região), prometiam, pediam e faziam juras para que a vingança se concretizasse.
As idéias iluministas chegavam ao Haiti e espalhavam-se entre os escravos. Juntando-se a isso o ódio cultivado aos brancos dominadores, surgiram as primeiras revoltas, em 1791, lideradas por Toussaint L’Ouverture, que conseguiu expulsar os franceses e constituir um governo. Mas, isso durou somente até a chegada de Napoleão Bonaparte ao poder na França. Ele enviou uma esquadra com soldados para a reconquista do Haiti. As tropas de L’Ouverture infligiram algumas derrotas aos franceses, até que chegaram a um cessar-fogo e L’Ouverture deixou-se levar preso à França, na esperança de conseguir um acordo. Confiando na Liberdade, morreu em uma prisão nos Alpes.
A luta continuou com a liderança de Jean-Jacques Dessaline , até que em 1803 o Haiti tornou-se independente, sendo a primeira república negra da América.
Esses acontecimentos causaram pavor em Cuba, no Brasil e nos Estados Unidos. Uma revolta com a tomada do poder por escravos negros era algo impensável. No Brasil ainda somava-se a esse medo, o que a metrópole chamava de “abomináveis idéias francesas.”
Após a invasão da Península Ibérica pela França de Napoleão Bonaparte, a retirada de Fernando VII do trono espanhol, substituído por José Bonaparte, irmão de Napoleão, a Espanha ficou enfraquecida e com menor centralização administrativa e controle sobre as colônias. As Juntas de Governo, criadas como resistência ao domínio francês, rivalizavam-se entre a guerra e os negócios coloniais.
Na América, o objetivo dos criollos era a liberdade econômica e autogoverno. Dessa elite a maioria era de proprietários rurais, contudo, em Havana, Lima e Buenos Aires, a classe mercantil predominava. Inicialmente não se pensava em independência, mas com a oportunidade da perda de poder da metrópole, foram criadas Juntas Governativas também nas colônias (Cabildos) com três diferentes correntes de pensamento: fidelidade a Fernando VII ou autonomia das juntas para governar em nome do rei ou completa independência. Esta última aos poucos se tornou dominante. Todas as Juntas Governativas coloniais deram-se o direito de autogovernar-se, rejeitando a subordinação às juntas metropolitanas ou às autoridades francesas. Gradativamente uma outra espécie de domínio sobre a América começava a surgir: a preponderante influência econômica da Inglaterra a procura de outros mercados para compensar o Bloqueio Continental imposto pela França. O comércio e o controle da Bacia do Prata foram o início.
Com exceção do México, que contou com a participação de uma multidão de camponeses e indígenas, o movimento partiu de caudilhos (líderes regionais), sem qualquer tipo de pensamento ideológico como proposta. Os destaques foram os venezuelanos Francisco de Miranda e Simon Bolívar, republicanos radicais e o monarquista liberal José de San Martín.
As idéias iluministas e a Independência dos Estados Unidos influenciaram sobremaneira para um movimento cujo objetivo seria a libertação do domínio colonialista da metrópole, sem mais nenhum vínculo. Esses ideais difundiram-se a partir de três pólos: Caracas, Buenos Aires e México. A resistência espanhola concentrou-se em Lima.
Na Venezuela, foi proclamada a independência em um congresso reunido, em 1811, por Francisco de Miranda. No ano seguinte, ele foi derrotado e preso, sendo substituído na luta por Simon Bolívar.
Em 1814 e 1815, com a derrota de Napoleão Bonaparte, reuniram-se nações européias no Congresso de Viena, com o objetivo de restaurar os regimes absolutistas das monarquias apeadas do poder com os ideais da Revolução Francesa (“abomináveis idéias francesas”) e dar um fim às revoltas das colônias. Foi criada a Santa Aliança, entre Rússia, Prússia e Áustria, como instrumento de força e coerção para esse objetivo.
No entanto, a América espanhola pôde contar, desde 1817, com o apoio da Inglaterra, contrária a essa intromissão do Congresso de Viena e, evidentemente, interessada em novos mercados consumidores para seus produtos fabricados em grande escala com os avanços tecnológicos da Revolução Industrial.
Do Vice-Reino do Prata (Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia), Gaspar Francia, em 1813, formou uma república no Paraguai. O Uruguai, que havia sido anexado ao Brasil com o nome de Provícia Cisplatina, tornou-se independente, em 1821, após mediação inglesa.
José de San Martín, o Protetor, membro da elite, era a favor do rompimento completo desde o início do movimento em Buenos Aires. Conseguiu unir a classe dominante em torno dessa idéia, destacando-se no Congresso de Tucumã que proclamou a independência das Provícias Unidas do Prata (Argentina).
No Chile, foram realizadas eleições, em 1811, tendo à frente José Miguel Carrera, derrotado pelos espanhóis vindos do Peru um ano depois. Bernardo O’Higgins passou a liderar a luta pela independência, proclamada em 1818, com a expulsão das tropas espanholas pelo exército dos Andes, comandado por San Martín.
Simon Bolívar, o Libertador, protagonizou a união da Venezuela e Nova Granada (Colômbia, Panamá e Equador) para suprir a fraqueza que ele achava do isolamento de cada uma dessas provícias. Sua estratégia era levar o exército a ocupar o interior em primeiro lugar, cortando vias de abastecimento para o litoral. Em 1819, no Congresso de Angostura, foi criada a República da Grã-Colômbia e, em 1821, a independência da Venezuela estava garantida.
No Peru, onde se concentrava a resistência espanhola, os exércitos de San Martín, auxiliados pelos navios de Lorde Cochrane, ocuparam Lima derrotando-os.
No Equador, as tropas de San Martín encontraram-se com as de Bolívar, comandadas pelo seu lugar-tenente José Sucre e, juntos, tomaram Quito. O Equador foi anexado à Grã-Colômbia, em 1822.
O último reduto espanhol foi o Alto Peru (Bolívia), libertado por Bolívar e Sucre em 1824 e 1825.
A independência da Nova Espanha (México) foi liderada pelo padre Miguel Hidalgo, em 1810 e 1811. Após seu fuzilamento, o padre José Maria Morellos continuou a luta até a completa vitória final. Em 1815, a revolta contra a opressão espanhola partiu dos camponeses, índios e mestiços, numa base étnico-social, logo depois com a adesão da aristocracia criolla. O projeto não previa o rompimento com a Espanha e um enviado do rei, Augustín de Iturbide, fez um acordo com as tropas rebeldes. Logo depois ele proclamou-se imperador, apoiado pelo exército, sendo deposto por um levante que instaurou a república.
Foi muito importante o auxílio inglês nas lutas pela independência na América espanhola, através de esquadras nos portos americanos, transporte dos exércitos de libertação e também auxiliando, em algumas vezes, durante os combates. Diplomaticamente, a Inglaterra impôs o princípio da não-intervenção e se opôs taxativamente contra a Santa Aliança.
Os Estados Unidos, em 1821, preocupados com o avanço russo pelo Alasca e litoral do Pacífico, bem como, com o predomínio da Inglaterra na América, lançou, em 1823, uma idéia que é conhecida até os nossos dias como “Doutrina Monroe”: “A América para os americanos.” Uma advertência contra qualquer tipo de intervenção no continente que com muito sofrimento e sacrifícios conseguiu sua justa Liberdade.

domingo, outubro 25, 2009

 

Meu Currículo

CURRICULUM VITAE

HERMAS BRAGA DALE CAIUBY

Data de nascimento: 21 de maio de 1953.
Estado Civil: casado.
E-mail: hcaiuby@gmail.com

Formação Acadêmica

Universidade do Estado da Bahia
Curso: História.
Início: 2007.

Universidade de São Paulo
Escola de Educação Física e Esporte
Curso: Educação Física.
Período: 1972 a 1974.

Cursos

Alguns Segredos da Criação Literária (minicurso do I Festival de Literatura e Cultura do Campus X)
UNEB – Universidade do Estado da Bahia
08/10/2009 – total de 04 horas.

I Festival de Literatura e Cultura do Campus X – FELIC
UNEB – Universidade do Estado da Bahia
06 a 09/10/2009 – total de 30 horas.

Seminário de Estágio Supervisionado: Pesquisas, Práticas e Formação
UNEB – Universidade do Estado da Bahia
23 a 30/09/2009 – total de 40 horas.

Campanha dos 16 dias na UNEB pelo fim da violência contra a mulher
UNEB – Universidade do Estado da Bahia
09 e 10/12/2008 – total de 04 horas.

História Indígena
UNEB – Universidade do Estado da Bahia
19 a 21/11/2008 – total de 12 horas.

IV Seminário de Pesquisa e Extensão do Extremo Sul da Bahia
UNEB – Universidade do Estado da Bahia
18 a 21/11/2008 – total de 40 horas.

II Colóquio de História do Extremo Sul da Bahia
UNEB – Universidade do Estado da Bahia
08 a 10/11/2007 – total de 20 horas.



V Seminário Tendências do Turismo da Costa das Baleias
Sebrae
Centro de Treinamento em Nova Viçosa, Bahia
05/12/2006.

Aprender a Empreender
Sebrae
Fundação Roberto Marinho
Agosto/2001.

Gestão Empresarial
Sebrae
23 e 24/10/2000 - total de 16 horas.

Gerenciamento de Empresas Turísticas
Sebrae
02 a 05/08/1999 - total de 15 horas.

Qualidade no Atendimento ao Turista
Sebrae
28 a 30/06/1999 - total de 15 horas.

Cursos de Formação Profissional no Banco do Brasil
1982 a 1995

Curso Básico de Supervisão
Curso de Contabilidade
Curso de Grafoscopia
Treinamento de Avaliadores do Desempenho Funcional – à Distância
Curso de Caixa-Executivo
Curso de Negociação
Curso de Administração do Crédito
Seminário Azimute para Administradores e Gerência Média
Curso de Microinformática Básica - à Distância
Curso Editor de Textos - Redator

Experiência Profissional

Colégio Estadual Eraldo Tinoco
Cargo: Professor.
Início: abril/2009.
Obs: contratado, por concurso, pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia.

Colégio Estadual Eraldo Tinoco
Cargo: Professor.
Período: março/2008 a dezembro/2008.
Obs: contrato temporário com a Prefeitura Municipal de Alcobaça (BA).

Colégio Estadual Lomanto Júnior
Cargo: Professor.
Período: julho/2007 a dezembro/2007.
Obs: contrato temporário com a Prefeitura Municipal de Alcobaça (BA).

Colégio Estadual Eraldo Tinoco
Cargo: Professor.
Período: julho/2006 a julho/2007.
Obs: contrato temporário com a Prefeitura Municipal de Alcobaça (BA).

Banco do Brasil S/A
Cargo: Carreira Administrativa.
Período: 1982 a 1995.
Em Pernambuco, Minas Gerais e Bahia.

Planagro Ltda.
Cargo: Chefe do Departamento Administrativo e Financeiro.
Período: 1982
Garanhuns - PE

Fundação de Rotarianos de São Paulo
Lar Escola Rotary/Colégio Rio Branco
Cargo: Programador de Atividades Sociais, Esportivas e Recreativas.
Período: 1979 a 1981.
São Paulo - SP

MWM Motores Diesel Ltda.
Cargo: Programador de Atividades Esportivas e Recreativas.
Período: 1978 a 1979.
São Paulo – SP


Club Athlético Paulistano
Cargo: Professor de Ginástica Olímpica.
Período: 1977 a 1978.
São Paulo – SP

Colégio Vera Cruz
Cargo: Treinador.
Período: 1975 a 1976.
Recife - PE

Clube Português do Recife
Cargo: Técnico de Ginástica de Solo.
Período: 1975.
Recife – PE

Colégio São Luís
Cargo: Professor.
Período: 1975.
Recife – PE

Esporte Clube Pinheiros
Cargo: Professor Assistente.
Período: 1974 a 1975.
São Paulo – SP


Esporte Clube Pinheiros
Cargo: Monitor.
Período: 1973.
São Paulo – SP

Outras Atividades

Empresário
Proprietário de “A Baiúca Pizzaria e Restaurante”
Início: agosto/1996.
Alcobaça – BA

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