sexta-feira, outubro 26, 2007

 

Adultescência



Ou síndrome de Peter Pan.
É o que eu tenho já há anos.
Sou um professor garotão, como diz uma colega do Colégio Lomanto Júnior.
Meu vestuário é composto de tênis All Star, camiseta e calça jeans que pode sair andando sozinha.
Uso brinquinho na orelha esquerda, tenho uma tatuagem na perna direita (fênix) e outra nas costas (um pequeno símbolo de paz e amor dos hippies).
Um boné também me acompanha, sempre usado ao contrário. Voltei a ser universitário. Baladas, festas e boates com música eletrônica quando Sirlene deixa ou me acompanha. Praia, sol e cerveja nos fins-de-semana. Detesto ir a bancos tratar de assuntos financeiros ou sacar dinheiro, deixando isso para um dos meus filhos.
Isso é um estilo de vida despreocupado, sem pensar em problemas, sabendo que o corpo envelhece mas a cabeça não. Evito o contato com velhos de espírito.
Continuo uma criança. Cresci só no corpo.
Uma coisa que vem acontecendo em todos os lugares do mundo: a adultescência.
A maior expectativa de vida nos últimos tempos trouxe essa mudança de comportamento. Muitos coroas, hoje, são diferentes e mais diferentes ainda dos de algumas décadas atrás.
Penso, também, que não há nada melhor do que a convivência com jovens e adolescentes. Essa convivência rejuvenesce a gente.

(Na foto estou entre minhas alunas, numa festa de aniversário do Raicy).

(Inspirou-me escrever sobre o assunto uma reportagem da revista "Veja", edição 2024, sob o título: "Adolescência Espichada").

Comments:
eiii hermass!! mto Legall seu blog
adoreiiii
fica na paz aew!!!
bom final de semana
=)
 
Helo Hermasssss!

O garotão está muito bem aí em Alcobaça. Acho que fomos até vizinhos, pois morei em Mucurí de 2003 até 2007.
Da última vez que nos reunimos em Sampa eu conversei bastante com o seu fiel escudeiro Lampadinha.
Lembramos daqueles nossos jogos de xadrêz que sempre terminavam empatados, independente das quantidades de peças ou posições de cada um, bem como do Aero Wyllis poderoso que você vivia regulando a lenta, mas o mais divertido dos comentários foi aquela manguaça toda na casa da Lourdes, quando você ficou trancado no banheiro e tivemos que desmontar a fechadura.
Por aqui, depois de 3 casamentos, acho que descobri a fórmula do entendimento: Casar novamente, só que com uma mulher 27 anos mais nova e que queira crescer ao invés de adolescer, pois aí a gente não tem de descer muito na idade, o que é mais cômodo, além de ganhar a atenção de uma mulher com idade de filha, garantindo à enfermagem, suposta, para daqui a duas décadas.
Foi bom te ver assim bem disposto, aliás, a Bahia faz muito bem mesmo para se livrar do rançoso stress paulistano.
Recuperei meu sono,agora vou dormir, mas depois volto para conversarmos.

Abração Hermas Fischer! ou era Hermas Spascky?
 
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