Blog do Hermas Caiuby

Na mitologia dos sumérios, um dos antigos habitantes da Mesopotâmia, a Fênix era uma ave grandiosa que vivia por 500 anos. Ao completar essa idade, ela montava uma pira em seu ninho e o incendiava, deitando-se nele para morrer.
De suas cinzas ela renascia como uma nova Fênix, para viver por mais 500 anos.
Pelas versões dos egípcios e dos gregos, ela ainda tinha a obrigação de levar o que restou das cinzas da Fênix anterior que a gerou (seria seu pai ou sua mãe?) até um templo na Cidade do Sol, Heliópolis, no Egito.
O historiador Heródoto, que viveu na Grécia Antiga, conta que nunca viu uma Fênix, mas contaram-lhe a lenda e que, após muito tempo sem aparecer nenhuma Fênix, certo dia, na cidade de Heliópolis, após a notícia da chegada de uma, um grande número de aves surgiu para recepcioná-la e admirar sua beleza.
Heródoto escreveu que disseram a ele que a Fênix não aparecia aos homens, porque eles são os maiores predadores e destruidores do mundo e poderia um glutão matar uma delas para a refeição. Se gostasse dela outros saberiam e a Fênix seria extinta da face da Terra.
A Fênix, para mim, é um símbolo do amor pela vida e das mudanças (renascimentos) que nela podem ocorrer.
Eu já renasci várias vezes. Por várias vezes tive mudanças radicais em minha vida. A última foi há pouco tempo quando voltei a ser professor e quando voltei a ser universitário.
Porisso escolhi a Fênix como minha tatuagem principal.
Quanto ao símbolo de paz e amor do movimento hippie, dispensa explicações, não é?
Para uma pessoa como eu, que ama o mundo e os prazeres da vida, isso é natural.