quinta-feira, julho 15, 2010

 

Colombo









1492 - A Conquista do Paraíso











Gerard Depardieu























Sigourney Weaver








Dirigido por Ridley Scott















Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Campus X – Teixeira de Freitas
Curso: História III
Disciplina: Povoamento e Colonização da América
Professora: Sayonara Oliveira Andrade Elias
Aluno: Hermas Braga Dale Caiuby
06/08/2008

COLOMBO
1492. Ano de grandes transformações políticas, econômicas e sociais na Europa. Os reis católicos Isabel e Fernando, de Castela e Aragão, conseguem a unificação da Espanha. Os mouros (muçulmanos) foram expulsos de Granada,seu último reduto no continente europeu.
“Perdemos uma grande cultura”, afirma um personagem do filme “1492 – A Conquista do Paraíso”.
Os judeus também foram obrigados a se retirar da Espanha.
As fogueiras da Inquisição faziam hereges arder em praças públicas.
Nesse clímax, Colombo consegue, a duras penas, convencer Isabel a financiar sua tão desejada viagem, Atlântico adentro, rumo às Índias. Nos anos anteriores, o almirante passara por tentativas frustradas em Portugal, Inglaterra, França e Holanda. E, mesmo na Espanha, isso só foi possível após o final dos gastos em combates contra os árabes em Granada.
Riquezas, o ouro em especial, traduziram-se em chamariz para a aprovação da empreitada e para recrutar os tripulantes. Bem como, para acalmá-los nos momentos mais delicados da viagem, com a demora e a ansiedade pela chegada em terra firme.
O filme já citado faz uma bela e entusiástica encenação de como deve ter ocorrido a partida das três naves comandadas pelo almirante, ao iniciar uma viagem sem qualquer tipo de prognóstico possível a respeito dos perigos a enfrentar naquele mar oceano nunca antes penetrado.
Tão empolgante é também o momento do grito, lá de cima:
“Terra!”
Colombo era um visionário. Embalado nas narrativas de Marco Polo, tencionava entrar em contato com o Grande Can ou imperador da China e iniciar com ele a expansão do cristianismo. Presumia ter o Grande Can demonstrado interesse a Marco Polo pela doutrina da Igreja.
Com o ouro que encontrasse teria os recursos necessários para outro sonho. E este bem mais chocante: uma cruzada para a libertação de Jerusalém, partindo lá mesmo, do próprio Oriente.
E mais um outro ainda: próximo ao Equador, ele acreditava estar localizado o paraíso terrestre.
Na ilha de Cuba, obrigou todos a fazer um juramento de que tratavasse ali de um continente e sabiam poder encontrar povos mais adiantados naquelas terras, tão obcecado estava de que chegara na Ásia.
Com os índios, Colombo não teve boas relações. Referia-se a eles como fazendo parte da paisagem e nunca interpretava ou traduzia corretamente o que lhe falavam. Ora considerava-os medrosos, fracos e covardes. Ora conhecedores, inteligentes, perspicazes. E parece que distribuía as mulheres entre seus comandados.
Diferentemente do que se pensava, Colombo não terminou sua vida na pobreza e como louco. Ele ficou com sua parte do que foi encontrado e rendido alguma riqueza nas conquistas. Antes da expedição, tudo isso foi acordado e assinado com os reis de Espanha.
Por intrigas e invejas de adversários, ele ficou durante algum tempo recluso, no ostracismo. Seu nome foi encoberto pelo de Américo Vespúcio, do qual vem a denominação do continente: América.
Referências
Filme: 1492 – A Conquista do Paraíso. Com Gerard Depardieu e Sigourney Weaver, dirigido por Ridley Scott.
Todorov, Tzvetan. A Conquista da América – a questão do outro. 3ª ed. Brasileira, São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Comments:
O conhecimento ainda que restrito a algumas leituras de que tenho feito, o que você trás de novidade sobre o Colombo é interessante, conhecer essse outro lado. Em muitos textos não relatam, principalmente como ele ficou financeiramente após as INVASÒES, e EXPLORAÇÔES, em que nosso Brasil sofreu.
 
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